O dono da pizzaria
Rei da Pizza, foi baleado na noite deste domingo, em frente ao seu
estabelecimento comercial e acabou morrendo cerca de duas horas e meia depois,
quando era transferido de Chapadinha para São Luís em uma ambulância de uma
cidade vizinha. Foram solicitadas ambulâncias de Anapurus e Mata Roma.
Nas redes sociais há muitas manifestações de indignação por
causa da demora na transferência, já que tiveram que esperar muito tempo pela
ambulância de outra cidade, uma vez que não havia ambulância da prefeitura
disponível.
Veja abaixo, print de um texto publicado por um familiar da
vítima:
Chapadinha conta hoje com pelo menos quatro (ou cinco)
ambulâncias, sendo duas (ou três) da secretaria municipal de Saúde, uma da UPA
e outra do Corpo de Bombeiros.
Haja visto, que chapadinha é uma cidade regional, onde a mesma recebe recursos que vem destinado para o atendimento de casos advindos de outros municípios da região do Baixo Parnaíba como Anapurus, Mata Roma, Brejo até mesmo Araioses. São aqueles casos graves e delicados que não há possibilidades de resolver nas pequenas cidades. O recurso é repassado pelo Governo do Estado que chega até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). É mais do que dever de Chapadinha atender esses casos que são encaminhados.
E para chegar ao ponto de solicitar ambulâncias de Anapurus e
Mata Roma (como foi o caso de ontem), seria necessário que todas estivessem
indisponíveis no momento, pois ambulância é para estes casos.
É importante ressaltar que nem todas as ambulâncias em nossa
região são preparadas/adequadas para o transporte de pessoas em estado grave,
pois elas devem ser equipadas com equipamentos de suporte à vida. A maioria é
adequada apenas ao transporte do paciente de sua residência até a unidade de
saúde.
No caso de ontem, de vítima de arma de fogo, o transporte
deveria ser feito numa ambulância melhor equipada, tipo a dos Bombeiros e da
UPA.
A sociedade aguarda manifestações destes órgãos (Prefeitura,
UPA e Bombeiros) para entender o porquê de um paciente em estado grave ter que
aguardar uma ambulância de um município menor para levá-lo à capital do Estado.